terça-feira, dezembro 17, 2013

BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

A história da educação no Brasil começou em 1549 com a chegada dos primeiros padres jesuítas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na cultura e civilização do país. Movidos por intenso sentimento religioso de propagação da fé cristã, durante mais de 200 anos, os jesuítas foram praticamente os únicos educadores do Brasil. Embora tivessem fundado inúmeras escolas de ler, contar e escrever, a prioridade dos jesuítas foi sempre a escola secundária, grau do ensino onde eles organizaram uma rede de colégios reconhecida por sua qualidade, alguns dos quais chegaram mesmo a oferecer modalidades de estudos equivalentes ao nível superior. Em 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias, abrindo um enorme vazio que não foi preenchido nas décadas seguintes. As medidas tomadas pelo ministro D. José I, o Marquês de Pombal, sobretudo a instituição do Subsídio Literário, imposto criado para financiar o ensino primário, não surtiu nenhum efeito. Só no começo do século seguinte, em 1808, com a mudança da sede do Reino de Portugal e a vinda da família Real para o Brasil-Colônia, a educação e a cultura tomaram um novo impulso, com o surgimento de instituições culturais e científicas, de ensino técnico e dos primeiros cursos superiores, como os de medicina nos estados do Rio de Janeiro e da Bahia.
     Todavia, a obra educacional de D. João VI, importante em muitos aspectos, voltou-se para as necessidades imediatas da corte portuguesa no Brasil. As aulas e cursos criados, em diversos setores, tiveram o objetivo de preencher demandas de formação profissional. Esta característica haveria de ter uma enorme influência na evolução da educação superior brasileira. Acrescenta-se, ainda, que a política educacional de D. João VI, na medida em que procurou, de modo geral, concentrar-se nas demandas da corte, deu continuidade à marginalização do ensino primário. Com a independência do país, conquistada em 1822, algumas mudanças no panorama sócio-político e econômico pareciam esboçar-se, inclusive em termos de política educacional. De fato, na Constituinte de 1823, pela primeira vez se associou apoio universal e educação popular - uma como base do outro. Também foi debatida a criação de universidades no Brasil, com várias propostas apresentadas. Como resultado desse movimento de idéias, surgiu o compromisso do Império, na Constituição de 1824, em assegurar "instrução primária e gratuita a todos os cidadãos", confirmado logo depois pela lei de 15 de outubro de 1827, que determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e vilarejos, envolvendo as três instâncias do Poder Público. Teria sido a "Lei Áurea" da educação básica, caso tivesse sido implementada. Da mesma forma, a idéia de fundação de universidades não prosperou, surgindo em seu lugar os cursos jurídicos em São Paulo e Olinda, em 1827, fortalecendo o sentido profissional e utilitário da política iniciada por D. João VI. Além disso, alguns anos depois da promulgação do Ato Adicional de 1834, delegando às províncias a prerrogativa de legislar sobre a educação primária, comprometeu em definitivo o futuro da educação básica, pois possibilitou que o governo central se afastasse da responsabilidade de assegurar educação elementar para todos. Assim, a ausência de um centro de unidade e ação, indispensável, diante das características de formação cultural e política do país, acabaria por comprometer a política imperial de educação. A descentralização da educação básica, instituída em 1834, foi mantida pela República, impedindo o governo central de assumir posição estratégica de formulação e coordenação da política de universalização do ensino fundamental, a exemplo do que então se passava nas nações européias, nos Estados Unidos e no Japão. Em decorrência, se ampliaria ainda mais a distância entre as elites do País e as camadas sociais populares.
         Na  década  de 1920, devido mesmo ao panorama econômico-cultural e político que se delineou após a Primeira Grande Guerra, o Brasil começou a se repensar. Em diversos setores sociais, as mudanças foram debatidas e anunciadas. O setor educacional participou do movimento de renovação. Inúmeras reformas do ensino primário foram feitas em âmbito estadual. Surgiu a primeira grande geração de educadores, Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Almeida Júnior, entre outros, que lideraram o movimento, tentaram implantar no Brasil os ideais da Escola Nova e divulgaram o Manifesto dos Pioneiros em 1932, documento histórico que sintetizou os pontos centrais desse movimento de idéias, redefinindo o papel do Estado em matéria educacional. Surgiram  nesse  período as primeiras universidades brasileiras, do Rio de Janeiro em 1920, Minas Gerais em em 1927, Porto Alegre em em 1934 e Universidade de São Paulo em 1934. Esta última constituiu o primeiro projeto consistente de universidade no Brasil e deu início a uma trajetória cultural e científica sem precedentes.
A Constituição promulgada após a Revolução de 1930, em 1934, consignou avanços significativos na área educacional, incorporando muito do que havia sido debatido em anos anteriores. No entanto, em 1937, instaurou-se o Estado Novo concedendo ao país uma Constituição autoritária, registrando-se em decorrência um grande retrocesso. Após a queda do Estado Novo, em 1945, muitos dos ideais foram retomados e consubstanciados no Projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, enviados ao Congresso Nacional em 1948 que, após difícil trajetória, foi finalmente aprovado em 1961, Lei nº 4.024. No período que vai da queda do Estado Novo, em 1945, até a Revolução de 1964, quando se inaugurou um novo período autoritário, o sistema educacional brasileiro passou por mudanças significativas, destacando-se entre elas o surgimento, em 1951, da atual Fundação CAPES, que é a Coordenação do Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior, a instalação do Conselho Federal de Educação, em 1961, campanhas e movimentos de alfabetização de adultos, além da expansão do ensino primário e superior. Na fase que precedeu a aprovação da LDB/61, ocorreu um admirável movimento em defesa da escola pública, universal e gratuita. O movimento de 1964 interrompeu essa tendência. Em 1969 e 1971, foram aprovadas respectivamente a Lei 5.540/68 e 5.692/71, introduzindo mudanças significativas na estrutura do ensino superior e do ensino de 1º e 2º graus, cujos diplomas vieram basicamente em ardor até os dias atuais.
           A  Constituição  de  1988,  promulgada  após  amplo movimento pela redemocratização do País, procurou introduzir inovações e compromissos, com destaque para a universalização do ensino fundamental e erradicação do analfabetismo.

DIDÁTICA

    O pensamento do filósofo grego Sócrates (469-399a.C.) marca uma reviravolta na história humana. Até então, a filosofia procurava explicar o mundo baseada na observação das forças da natureza. Com Sócrates, o ser humano voltou-se para si mesmo. Como diria mais tarde o pensador romano Cícero, coube ao grego "trazer a filosofia do céu para a terra" e concentrá-la no homem e em sua alma (em grego, a psique). A preocupação de Sócrates era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem. Praticamente, na exposição polêmica e didática destas idéias, Sócrates adotava sempre o diálogo como método, que revestia uma dúplice forma, dedicando sua vida em ensinar. Praticamente, na exposição polêmica e didática destas idéias, Sócrates adotava sempre o diálogo, que revestia uma dúplice forma, dedicando-se inteiramente a mediação entre o ensino e a aprendizagem.
     A palavra didática vem do grego (didaktiké), que se pode traduzir como arte ou técnica de ensinar. A didática é a parte da pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de ensino, destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica. A didática estuda os diferentes processos de ensino e aprendizagem. Didática é um ramo da ciência pedagógica que tem como objetivo de ensinar métodos e técnicas que possibilitam a aprendizagem do aluno por parte do professor ou instrutor. É uma disciplina prática ainda que tenha como base as teorias pedagógicas que analisam os métodos mais convenientes a aplicar-se. A didática concretiza estes métodos em situações específicas escolhendo os melhores caminhos em cada caso para chegar a uma determinada meta. A didática incorpora na mente do aluno a forma compreensiva tendo como objetivo o logro da transposição didática, ou seja, o passo do saber, como encontramos nos livros, ao que se tem a aprender e que seja compreensível para o aluno. Existem técnicas didáticas para o ensinamento e/ou aprendizagem dos alunos individualmente, com os resumes, as sínteses dos quadros chamados sinópticos, monografias, trabalhos de investigação, escuta ativa, mapas conceituais e outras para os trabalhos em grupo, que em si mesmos são uma técnica de aprendizagem solidária e cooperativa. Didática significa simplesmente ensinar, explicar e instruir ao aluno com técnicas de explicação para melhor formação do mesmo nos âmbitos de estudos ao que se há proposto. Didática é uma disciplina pedagógica concentrada no estudo dos processos de ensino e aprendizagem, que busca a formação e o desenvolvimento instrutivo e formativo dos estudantes. O que procura a didática é reflexão e a análise do processo de ensino e aprendizagem e da docência como um todo. Conjuntamente com a pedagogia, a didática busca a explicação e a melhoria permanente da educação e dos fatos educativos. Ambos pretendem analisar e conhecer melhor a realidade educativa na que se concentra como disciplina, esta trata de intervir sobre a realidade que se estuda Como componentes didáticos atuantes podemos dar como exemplo primeiro, a que o professor, o aluno, o contexto de aprendizagem e o currículo, que é um sistema de processos de ensino e aprendizagem e possui quatro elementos básicos que são: Objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação. A didática, como conceito se pode entender como técnica pura ou ciência aplicada e como teoria básica da instrução, da educação e da formação, podendo-se reduzir o conceito simplesmente a cerca de que, para que e como realizar o ensinamento.

segunda-feira, dezembro 16, 2013

TRABALHOS REFERENTES AS TRÊS PRIMEIRAS AULAS


-1º) Elaborar o conteúdo de uma aula a sua escolha com os devidos
procedimentos da "Progressão Didática".

 

-2°) "História da Educação do Brasil".

Fazer em ordem cronológica os tópicos mais importantes da educação no Brasil.

 

-3º) Elaborar um projeto de monografia (aproximadamente 10 linhas):

. Tema (assunto: inclusão, sociablidade da criança, etc.)

. Título (provisório)

. Justificativa (importancia do seu trabalho para educação)

. Objetivo

. Metodologia (qualitativa)

. Conclusão (provisória)